quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O Animus nunca reproduziu um mundo tão grande


Uma das características mais marcantes dos jogos da série Assassin’s Creed certamente é a reprodução fiel de cidades enormes, como Jerusalem (do primeiro game da série) e Florença, Veneza, Roma e Constantinopla (da saga de Ezio).
Para Assassin’s Creed III, a Ubisoft promete reproduzir com fidelidade várias cidades norte-americanas durante a era da Revolução do país. No entanto, como já foi anunciado antes, o game introduz pela primeira vez os ambientes fora dos limites de cada uma das cidades.
Todo esse espaço extra também não foi colocado lá apenas para fazer bonito, sendo que esses novos ambientes desempenharão um importante papel na mecânica geral de desenvolvimento do game. Para mais informações, não deixe de ler todos os detalhes em nossa prévia logo abaixo.
Parkour natural
Um dos pontos mais interessantes encontrados nos ambientes externos é a naturalidade com que o protagonista Connor consegue escalar todas as árvores e obstáculos encontrados no meio do cenário selvagem.
Em entrevista ao site VG24/7, o diretor de game design do jogo, Steve Masters, afirmou que a sua decisão de ter a possibilidade de movimentar Connor livremente por cima das árvores no jogo foi uma das mais caras de sua vida, uma vez que ela tomou o trabalho de anos de várias pessoas.
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Ainda assim, o resultado final fez valer tudo a pena, uma vez que o sistema é bastante simples de aprender. Basta segurar o botão de corrida e Connor automaticamente já se pendurará nas árvores mais próximas e seguirá o seu caminho, por mais irregular que ele for.
De acordo com Stace Harman, repórter do VG24/7 e que testou uma demonstração do game, isso acaba gerando alguns problemas, como quando o jogador quer atravessar grandes distâncias rapidamente e acaba pendurando-se sem querer em alguma árvore próxima. Eventos como esse, no entanto, são raros e não dever tornar-se nenhum problema.
O reduto de Connor
Lembra-se da reconstrução de Monteriggioni, Roma e Constantinopla nos últimos jogos da série? A adaptação desse sistema em Assassin’s Creed III utiliza a área exterior das cidades em vez dos grandes centros urbanos.
No início do game, Connor utiliza uma pequena casa nos arredores de uma das cidades do game como seu lar. O local, no entanto, acaba se tornando o marco zero de uma nova colônia a partir do momento que o assassino salva uma mulher perdida na selva e a leva para casa.
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A partir daí, é possível convidar outras pessoas em necessidade para ir viver no local e trabalhar para você. Assim, você pode ter lenhadores cortando árvores para coletar madeira, a qual pode ser usada para construir novas casas ou vendida para conseguir dinheiro.
Construindo sua comunidade
Ao receber novos habitantes, no entanto, as possibilidades aumentam. Um artesão, por exemplo, além de vender seu trabalho pode também desenvolver novas bolsas e equipamentos para Connor. Já um marceneiro pode trabalhar em conjunto com os seus lenhadores e produzir móveis para serem vendidos em outras cidades.
De acordo com Masters, a parte interessante do novo sistema é que ele não se trata de evoluir o personagem apenas por evoluir, mas sim da apresentação da evolução orgânica de uma comunidade comum.
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Ao mesmo tempo, a sua comunidade (e as suas próprias finanças) também trabalham em conjunto com a liberação de outras cidades. Se você vender seus móveis para um local ainda oprimido pelos ingleses, por exemplo, seus lucros serão menores por conta dos impostos cobrados para sustentar a Metrópole.
A vida no ambiente selvagem
Cidades como Boston e Nova York certamente terão um papel muito importante na campanha do game, mas ainda assim, os desenvolvedores afirmam que é bom não se esquecer da região periférica de cada local.
Enquanto possível sustentar-se com a criação de uma pequena comunidade, Connor também poderá fazer a sua parte caçando animais (como ursos, cercos e pumas) que vivem na região. Além de poder vender o couro desses animais, Connor também pode acabar integrando um clube de caça que desbloqueará novas missões e recompensas ao jogador.
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Apesar de todas essas descrições, a vida longe das cidades não é tão calma e bucólica quando pode aparentar. De tempos em tempos, alguns membros dos Red Coats (“casacos vermelhos”, uniforme dos ingleses) podem dar as caras na região para lembrar o jogador que apesar do local estar aparentemente pacífico, uma revolução está acontecendo no país.
Os jogadores poderão fazer parte dessa grande revolução a partir do dia 30 de outubro, quando o game chega ao PlayStation 3 e Xbox 360. Já no Wii U, Assassin’s Creed III chegará no dia 18 de novembro, enquanto no dia 20 do mesmo mês é a vez do PC receber o mais recente lançamento da franquia da Ubisoft.

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